quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A BÍBLIA, A BIBLIOTECA DO CRISTÃO (Parte 2)

O Antigo Testamento e o Novo Testamento constituem a Bíblia do cristão. Em algumas igrejas, como a católica, a tradição viva da igreja é considerada junto com a Bíblia a autoridade máxima. Nas igrejas protestantes a Bíblia é a autoridade máxima do cristão, ela é a única regra de fé e prática do cristão. “A confissão de fé de Westminster (1.2) alista os 39 livros do Antigo Testamento e os 27 livros do Novo como ‘todos os livros... dados por inspiração de Deus, para servirem de regra de fé e vida”. (F.F. Bruce, Rio de Janeiro, Pág. 15)
A palavra “Testamento” vem do latim “testamentun” e essa por sua vez tem origem na palavra grega “diathéke”, e quase sempre, essa palavra tem o significado de “concerto” quando é empregado pelos escritores do Novo Testamento. Jeremias foi o profeta que profetizou que Deus faria um novo concerto com a casa de Israel (Jeremias 31.31). Os escritores do Novo Testamento vêem esse novo concerto sendo concretizado na obra de Cristo Jesus na cruz do calvário. Na Bíblia cristã vemos no Antigo Testamento o primeiro concerto que Deus havia feito com a casa de Israel (Êxodo 24.7,8), e no Novo Testamento vemos o novo concerto, inaugurado na obra redentora de Jesus Cristo. Portanto, Antigo Testamento refere-se ao primeiro concerto que Deus fez com Israel e que está registrado nos primeiros 39 livros da Bíblia cristã, e o Novo Testamento refere-se ao novo concerto que Deus fez através da obra salvífica de Jesus Cristo e que está registrado nos últimos 27 livros da Bíblia cristã. Os nomes “Antigo Testamento” e “Novo Testamento” nomeados para os 66 livros da Bíblia cristã entraram em uso comum pelos cristãos por influencia de Tertuliano a partir do segundo século da era cristã.

Nenhum comentário:

Postar um comentário